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Quanto os advogados são preparados para se tornarem autônomos e pequenos empresários, e conduzir seus negócios?

Você já se perguntou por que o advogado não tem uma tendência natural ao empreendedorismo? A resposta é clara: basicamente, todo o treinamento que ele tem desde a faculdade é voltado à formação técnica. 

Dessa forma, o advogado tem um grande foco em ser especialista em determinados temas, mas não recebe o preparo necessário para ser o empreendedor do seu negócio. Quando ele se depara com a necessidade de ser um empresário, passa a enxergar que lhe faltam diversas competências que são comuns a qualquer empreendedor. 

São elas:

• Marketing e vendas;
• Planejamento;
• Gestão de pessoas;
• Gestão de rotina e fluxos e sistemas;
• Gestão financeira.

A gestão financeira é essencial para a condução de um negócio bem-sucedido. Por isso, Gabriel Mancuso, CEO da JusCash trouxe esse importante tema em sua palestra no Congresso 4.0 do Juristas. Neste artigo, você confere os principais tópicos abordados. Boa leitura!

Gestão financeira

A gestão financeira é o principal ponto de sustentabilidade de qualquer negócio, já que uma empresa que não é sustentável quebra. Esse é o principal ponto que deve ser estruturado no empreendedorismo e na advocacia autônoma.

Em um escritório, existem receitas e despesas fixas e recorrentes, que devem ser administradas pelo empreendedor. A maior parte da renda do advogado não tem previsibilidade, já que depende da conclusão das ações judiciais. Por esse motivo, é essencial ter uma gestão financeira apurada.

Primeiros passos para uma gestão financeira mais ativa do escritório

1. Separar as despesas e receitas da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica

Este é o primeiro ponto para começar a gerenciar adequadamente as finanças do escritório. A empresa deve pagar um salário para o empreendedor, e com esse salário ele deve pagar suas próprias despesas.

Para fazer isso, o empreendedor pode usar a estratégia de abrir contas bancárias separadas para si e para a empresa. Isso ajudará a diferenciar o fluxo de caixa do negócio das finanças da Pessoa Física.

2. Registrar todas as receitas e despesas pessoais e profissionais

Ao fazer apenas um registro, a gestão financeira já é facilitada, pois o advogado pode ver claramente quanto e em quê ele está gastando e de onde vêm suas receitas.

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3. Interpretar, entender e criticar

É preciso analisar seus registros de receitas e despesas e entender se sua empresa gera lucro, se esses lucros são mensais ou dependem do recebimento de honorários que não são recorrentes para gerar lucros, se há gastos eficientes ou desperdícios, etc.

4. Projetar e planejar

Esse é o momento de analisar se é necessário cortar despesas, focar em alguma fonte específica de receita, identificar antecipadamente faltas de caixa e planejar soluções e, principalmente, estabelecer uma reserva de emergência e fazer investimentos.

Conclusão

A gestão financeira e empresarial é essencial para que o empreendedor possa fazer um planejamento de seu negócio. Com isso, ele consegue se programar para enfrentar situações de curto e médio prazo, como imprevistos e o recesso do judiciário, bem como situações de longo prazo, como investimentos e previdência privada.

Assista o vídeo completo e confira essas e outras dicas do CEO da JusCash para o Congresso 4.0 do Juristas!